O sonambulismo ainda é pouco compreendido por boa arte dos trabalhadores do espiritismo. Isso porque dedicam pouco tempo aos estudos. Muitos acreditam que sonambulismo é o ato da pessoa levantar-se no meio da noite e caminhar pela casa, executando determinadas tarefas, não se lembrando ao acordar.
Para entendermos melhor o sonambulismo, devemos compreender que o que somos é apenas uma parte do nosso ser. Isso porque vivemos em diferentes corpos, em diversas ocasiões, aprendendo e nos relacionando com os mesmos ou outros espíritos, caminhando para a luz do conhecimento e remoção das máculas, adquiridas nos embates do passado, na busca do refazimento da alma, desejosa de paz. Hoje você é João, mas já foi José, Maria, Pedro, etc. e cada uma dessas entidades traz consigo uma conquista de conhecimentos que vão se agregando ao seu ser. Sendo assim, a pessoa em estado sonambúlico, deixa de ser a criatura encarnada que é, passando a ser o conjunto de todas ou parte das entidades que foi no passado. Como algumas personagens podem ter deixado no pretérito algo inacabado ou preocupação com alguma coisa que tenha feito ou causado algum acidente, o espírito levanta o corpo atual em busca de a fazeres que nem sempre são de interesse da entidade encarnada na atualidade. Há casos em que as reminiscências do passado, embaladas pelos sentimentos de culpa, reconhecendo o erro cometido, leva a criatura ao domínio de espíritos cobradores que os comanda durante o sono, levando-as a saída da casa, colocando-as em linhas de trem, ou em estradas, ou até mesmo fazendo-as se jogarem pelas janelas dos apartamentos em que vivem.
No ano 2000 fomos procurados por uma psicóloga do hospital, nos entregando um caso realmente sério. Tratava-se de uma senhora beirando a terceira idade, sua paciente, que tentava suicídio com bastante freqüência, quando estava dormindo. A família a trancava no quarto e retirava todo objeto que pudesse ser usado para ferir-se. Já foi encontrada de madrugada deitada na linha do trem, sentada no meio da pista de uma via de alta velocidade, já havia tentado jogar-se pela janela e vários outros episódios. Sua saúde vinha deteriorando, o que a mantinha acamada a naior parte do tempo, mas mesmo assim, ela arrastava-se, em estado sonambúlico, até as escadas.
Como a paciente não tinha condições de vir à casa espírita e seus familiares recusavam-se a trazê-la, pensamos em visitá-la, fazendo uma visita fraterna. Nosso benfeitor espiritual nos aconselhou a realizar o trabalho numa sessão mediúnica, dizendo que nossa visita nada acrescentaria ao tratamento. Assim fizemos.
Durante a sessão de desobsessão, diversos espíritos da época da escravidão compareceram, dizendo que faziam parte de um exército de criaturas desejosas de reparação, face aos suplícios recebidos em época distante, numa fazenda agrícola de São Paulo, onde eram explorados. Sem grande dificuldade, esses irmãos foram amparados, devido ao carinho e desvelo com que os trabalhadores espirituais os recebiam, porém, um não se rendia. Ele dizia que a conduzia mentalmente durante o sono na tentativa de suicídio. Depois de duas sessões, nosso irmão cedeu, mas não conseguia ser ajudado, porque se via preso ao pelourinho(1), local da sua morte. Utilizando a técnica de despertamento da memória de outras vidas, buscamos em sua mente uma época em que ele se sentiu livre. Voltando ao passado, ele se viu como criança, correndo entre os antílopes na savana da mãe África.
Assim, nosso irmão conseguiu livrar-se do pelourinho, na busca de dias melhores e mais felizes.
Nossa irmã, passou a ter sonos mais tranquilos, sem levantar-se pelo sonambulismo. Passou a ler a bíblia, que aquietou sua alma desejosa de perdão.
(1) – Pelourinho - Coluna de pedra, erigida em lugar público, junto à qual se expunham e castigavam os criminosos.
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Para entendermos melhor o sonambulismo, devemos compreender que o que somos é apenas uma parte do nosso ser. Isso porque vivemos em diferentes corpos, em diversas ocasiões, aprendendo e nos relacionando com os mesmos ou outros espíritos, caminhando para a luz do conhecimento e remoção das máculas, adquiridas nos embates do passado, na busca do refazimento da alma, desejosa de paz. Hoje você é João, mas já foi José, Maria, Pedro, etc. e cada uma dessas entidades traz consigo uma conquista de conhecimentos que vão se agregando ao seu ser. Sendo assim, a pessoa em estado sonambúlico, deixa de ser a criatura encarnada que é, passando a ser o conjunto de todas ou parte das entidades que foi no passado. Como algumas personagens podem ter deixado no pretérito algo inacabado ou preocupação com alguma coisa que tenha feito ou causado algum acidente, o espírito levanta o corpo atual em busca de a fazeres que nem sempre são de interesse da entidade encarnada na atualidade. Há casos em que as reminiscências do passado, embaladas pelos sentimentos de culpa, reconhecendo o erro cometido, leva a criatura ao domínio de espíritos cobradores que os comanda durante o sono, levando-as a saída da casa, colocando-as em linhas de trem, ou em estradas, ou até mesmo fazendo-as se jogarem pelas janelas dos apartamentos em que vivem.
No ano 2000 fomos procurados por uma psicóloga do hospital, nos entregando um caso realmente sério. Tratava-se de uma senhora beirando a terceira idade, sua paciente, que tentava suicídio com bastante freqüência, quando estava dormindo. A família a trancava no quarto e retirava todo objeto que pudesse ser usado para ferir-se. Já foi encontrada de madrugada deitada na linha do trem, sentada no meio da pista de uma via de alta velocidade, já havia tentado jogar-se pela janela e vários outros episódios. Sua saúde vinha deteriorando, o que a mantinha acamada a naior parte do tempo, mas mesmo assim, ela arrastava-se, em estado sonambúlico, até as escadas.
Como a paciente não tinha condições de vir à casa espírita e seus familiares recusavam-se a trazê-la, pensamos em visitá-la, fazendo uma visita fraterna. Nosso benfeitor espiritual nos aconselhou a realizar o trabalho numa sessão mediúnica, dizendo que nossa visita nada acrescentaria ao tratamento. Assim fizemos.
Durante a sessão de desobsessão, diversos espíritos da época da escravidão compareceram, dizendo que faziam parte de um exército de criaturas desejosas de reparação, face aos suplícios recebidos em época distante, numa fazenda agrícola de São Paulo, onde eram explorados. Sem grande dificuldade, esses irmãos foram amparados, devido ao carinho e desvelo com que os trabalhadores espirituais os recebiam, porém, um não se rendia. Ele dizia que a conduzia mentalmente durante o sono na tentativa de suicídio. Depois de duas sessões, nosso irmão cedeu, mas não conseguia ser ajudado, porque se via preso ao pelourinho(1), local da sua morte. Utilizando a técnica de despertamento da memória de outras vidas, buscamos em sua mente uma época em que ele se sentiu livre. Voltando ao passado, ele se viu como criança, correndo entre os antílopes na savana da mãe África.
Assim, nosso irmão conseguiu livrar-se do pelourinho, na busca de dias melhores e mais felizes.
Nossa irmã, passou a ter sonos mais tranquilos, sem levantar-se pelo sonambulismo. Passou a ler a bíblia, que aquietou sua alma desejosa de perdão.
(1) – Pelourinho - Coluna de pedra, erigida em lugar público, junto à qual se expunham e castigavam os criminosos.
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